sexta-feira, maio 06, 2011

OS NOVOS DESAFIOS DAS RENOVÁVEIS EM CABO VERDE


 
“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida”, Sócrates
Já se passou uma semana desde a aprovação, no parlamento, do programa do governo para o novo quinquénio (2011-16). As renováveis, como um dos eixos estratégicos da política energética, continuam com presença garantida, o que, aliás, não constitui surpresa nenhuma.
No terreno, entretanto, as 33 turbinas eólicas do projecto “Cabeólica”, que estão a ser erguidas em quatros ilhas (Santiago, Sal, S.Vicente e Boavista), vão começar a injectar potência na rede, a partir do segundo semestre de 2011, segundo o governo. Se juntarmos os 7.5 MW de potência solar, distribuídas pelas centrais da Praia e do Sal, significa que estamos muito próximo do limite técnico máximo (25-30%) da taxa de penetração das renováveis na rede.

segunda-feira, dezembro 27, 2010

ENERGIA: O PESADELO DA DÉCADA


Está-se a poucos dias de se completar o segundo mandato – uma década! – da governação do PAICV, sob a liderança do Dr. José Maria Neves. Chegou a hora de balanço. Pelo meio, ficam algumas coisas boas. Infelizmente, as más são, de longe, mais.
A começar pelas remodelações, onde houve muitas entradas e saídas, mas com poucos jovens. O critério foi a militância: não houve uma única “contratação” vinda do chamado “independentes”.
Os insólitos e os desnortes nos ministérios também não faltaram. A economia é um exemplo. A pasta foi um autêntico, passe a expressão, “cemitério” de ministros (coleccionou cinco, incluindo o próprio primeiro-ministro).

ABSTENÇÃO: O INIMIGO A COMBATER


Numa organização (empresarial, militar ou política), o sucesso depende de vários factores. Primeiro, uma liderança forte. Depois, são precisos meios (humanos, técnicos ou financeiros). Tem de haver um claro objectivo. Dedicação e muito trabalho são, também, fundamentais. Mas, tudo isto cai por terra se não houver uma coisa: estratégia.

AS “FÁBRICAS” DE SONDAGENS


Tirando o baile dos 5-0 que o Porto deu ao Benfica, nos últimos dias, em Cabo Verde, não se falou em mais outra coisa, senão das sondagens. O que temos assistido é um autêntico “bombardeamento com sondagens”, já um (mau) hábito de vésperas de eleições. É a nova arma de propaganda política. Dos fracos.

“EXPO XANGAI”: O LEMA E A NOSSA PRESTAÇÃO

Caiu o pano sobre a maior exposição jamais realizada no planeta: a exposição universal de Xangai, China. Acolheu um número recorde de mais de 240 países e organizações internacionais e recebeu mais de 70 milhões de visitantes (bateu o recorde de 64 milhões que pertencia a Expo de Osaka, Japão, em 1970).

RENOVÁVEIS: A VERDADE DOS NÚMEROS


A unanimidade e o consenso generalizado em torno das renováveis parecem ter os seus dias contados: é que já começaram a surgir as primeiras vozes críticas em relação aos projectos dos parques eólicos e das centrais solares fotovoltaicas.
Primeiro, foi o vice-presidente do MpD e deputado, Eng. Jorge Santos, a fazê-las em pleno parlamento. Depois, a Adeco na pessoa do seu presidente, Eng. António Silva. Agora, foi a vez do Eng. António Monteiro, líder da UCID e deputado da nação, vir engrossar a lista de criticas. Uma coisa foi notória em todas as intervenções: foram feitas de uma forma construtiva, responsável, bem sustentada e, sobretudo, em defesa do interesse público.

A HISTÓRIA DO MENINO NILTON


É talvez o maior defeito da humanidade: dar uma grande importância a coisas supérfluas e esquecer o essencial. Esquecer a verdadeira razão da sua existência – a solidariedade e o amor ao próximo. É um defeito que, às vezes, parece estar entranhado no nosso sangue. No nosso ADN. Gostamos de valorizar muito o secundário. O fútil. Somos facilmente guiados pelos piores sentimentos: o ódio, a inveja ou o egoísmo.