segunda-feira, dezembro 27, 2010

ENERGIA: O PESADELO DA DÉCADA


Está-se a poucos dias de se completar o segundo mandato – uma década! – da governação do PAICV, sob a liderança do Dr. José Maria Neves. Chegou a hora de balanço. Pelo meio, ficam algumas coisas boas. Infelizmente, as más são, de longe, mais.
A começar pelas remodelações, onde houve muitas entradas e saídas, mas com poucos jovens. O critério foi a militância: não houve uma única “contratação” vinda do chamado “independentes”.
Os insólitos e os desnortes nos ministérios também não faltaram. A economia é um exemplo. A pasta foi um autêntico, passe a expressão, “cemitério” de ministros (coleccionou cinco, incluindo o próprio primeiro-ministro).

ABSTENÇÃO: O INIMIGO A COMBATER


Numa organização (empresarial, militar ou política), o sucesso depende de vários factores. Primeiro, uma liderança forte. Depois, são precisos meios (humanos, técnicos ou financeiros). Tem de haver um claro objectivo. Dedicação e muito trabalho são, também, fundamentais. Mas, tudo isto cai por terra se não houver uma coisa: estratégia.

AS “FÁBRICAS” DE SONDAGENS


Tirando o baile dos 5-0 que o Porto deu ao Benfica, nos últimos dias, em Cabo Verde, não se falou em mais outra coisa, senão das sondagens. O que temos assistido é um autêntico “bombardeamento com sondagens”, já um (mau) hábito de vésperas de eleições. É a nova arma de propaganda política. Dos fracos.

“EXPO XANGAI”: O LEMA E A NOSSA PRESTAÇÃO

Caiu o pano sobre a maior exposição jamais realizada no planeta: a exposição universal de Xangai, China. Acolheu um número recorde de mais de 240 países e organizações internacionais e recebeu mais de 70 milhões de visitantes (bateu o recorde de 64 milhões que pertencia a Expo de Osaka, Japão, em 1970).

RENOVÁVEIS: A VERDADE DOS NÚMEROS


A unanimidade e o consenso generalizado em torno das renováveis parecem ter os seus dias contados: é que já começaram a surgir as primeiras vozes críticas em relação aos projectos dos parques eólicos e das centrais solares fotovoltaicas.
Primeiro, foi o vice-presidente do MpD e deputado, Eng. Jorge Santos, a fazê-las em pleno parlamento. Depois, a Adeco na pessoa do seu presidente, Eng. António Silva. Agora, foi a vez do Eng. António Monteiro, líder da UCID e deputado da nação, vir engrossar a lista de criticas. Uma coisa foi notória em todas as intervenções: foram feitas de uma forma construtiva, responsável, bem sustentada e, sobretudo, em defesa do interesse público.

A HISTÓRIA DO MENINO NILTON


É talvez o maior defeito da humanidade: dar uma grande importância a coisas supérfluas e esquecer o essencial. Esquecer a verdadeira razão da sua existência – a solidariedade e o amor ao próximo. É um defeito que, às vezes, parece estar entranhado no nosso sangue. No nosso ADN. Gostamos de valorizar muito o secundário. O fútil. Somos facilmente guiados pelos piores sentimentos: o ódio, a inveja ou o egoísmo.

DECLARAÇÕES DE NEVES: GAFE OU IRRESPONSABILIDADE?


Com uma excelente radiografia introdutória feita por um dos grandes conhecedores e estudiosos do nosso sistema educativo, Doutor Corsino Tolentino, o último “Conversa em Dia”, que contou com um painel de luxo (só um pequeno reparo, se não me levar mal, cara Rosana: faltou a presença de um representante dos estudantes), tentou esmiuçar e desmistificar a tão propalada falta de qualidade do nosso ensino superior.

NEVES: O PRÓXIMO EX-PRIMEIRO-MINISTRO


Durante a sua breve estadia em Cabo Verde (uma coisa cada vez mais rara desde que começou a descarada campanha na diáspora), o primeiro-ministro sentiu-se obrigado “a dar a cara” ao país inteiro para reagir à nota negativa que o seu governo obteve no “exame” da competitividade.
O que se viu foi um homem encabulado, sem ambição e, mais estranho de todos, sem paleio. Basta ver a resposta dele quando foi questionado sobre a nossa pontuação no ranking: “O facto de termos entrado é precisamente porque passamos a ser muito mais competitivos”.

O SILÊNCIO DA JOVEM MINISTRA


Tem sido um hábito às Quintas-feiras: sempre que é divulgado qualquer relatório de qualquer organismo internacional com números a favor do governo do Dr. JMN, lá vem a nossa jovem e “emperiquitada” ministra confirmar e reiterar a boa governação tambarina.
Pior é que, mesmo quando esses números não abonam a favor da actuação deste governo, a jovem ministra, sempre com aquela pose, um esforçado sotaque alfacinha e uma boa desculpa na ponta da língua, tenta mostrar o contrário.

A HORA DO FIM


Tudo na vida - inclusive a própria vida - tem um fim. É na nossa vida profissional, na nossa vida pessoal ou na política. Ou seja, em tudo. É natural. Acontece a tudo e a todos. É apenas o fim de uma etapa, ou melhor dizendo (vendo a coisa pela positiva), o início de uma outra. Não deve ser encarado com dramaticidade, mas sim com naturalidade.

sexta-feira, julho 16, 2010

O DIAGNÓSTICO DE UM PAÍS

Todos nós já fomos ao médico. Quando lá vamos, temos todos a tendência em irmos bem vestidos (escolhemos a nossa melhor camisa ou o nosso melhor vestido) e todo contente. Com o nosso melhor aspecto físico possível. Inconscientemente, ou não, fazêmo-lo para impressionar o nosso médico. Para lhe mostrar que estamos “bem de saúde”.

OBRIGADO, POETA ARMÉNIO VIEIRA!

Quando ouvi o carismático presidente Lula chamar um cabo-verdiano para lhe entregar o prémio Camões 2009, confesso que me emocionei. Foi arrepiante.
Ouvir o nome do meu país, o nome de um conterrâneo meu, numa cerimónia em que estavam presentes altas figuras da vida política e cultural da CPLP, foi um motivo de grande orgulho e satisfação. Não sei se um dia vamos ganhar um Nobel, mas para mim foi como se fosse.

O PAÍS QUE TEM MAIS TAXA QUE EMPREGO

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou a taxa de desemprego (TD), melhor dizendo, as “taxas de desemprego”. Percebeu? Parece-lhe confuso? A mim, também.
Pode parecer-lhe estranho, mas é verdade. De uma assentada, o país passou a ter duas taxas de desemprego: a nova, de 13,1% e a antiga, de 20,9%. Já agora, isto não dá direito ao Guinness?

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

Há dias, depois dos meus afazeres académicos, e conforme faço religiosamente todos os dias, fui à net espreitar as “notícias di terra” (já agora, abro este parêntese para agradecer os Jornais e a TCV por este serviço que prestam a Diáspora via net, mesmo apesar de alguns defenderem a “lei da rolha” para estas novas tecnologias de informação e continuarem a ter dificuldades em saber conviver com elas).

“GERAÇÃO GOOGLE” OU “GERAÇÃO CAVERNA”?

O YouTube, uma espécie de televisão da net, fundado em 14 de Fevereiro de 2005 (data do resgisto do domínio), está a comemorar o seu quinto aniversário.
Graças à ideia de três jovens - Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karimr (foi quem fez o upload do primeiro vídeo - Me at the Zoo -, onde aparece num jardim zoológico a fazer humor com as trombas dos elefantes) -, hoje, qualquer pessoa pode “fazer televisão”: pode ser o autor, o produtor e o realizador de um vídeo, e, depois, colocá-lo no YouTube. Que ideia genial!

O PODER DA IMAGEM

“A imagem sobrevive sem os políticos, mas estes não sobrevivem sem a imagem.” (Autor desconhecido)
O canal de televisão português, TVI, exibiu, há dias, uma grande reportagem,"Cabo Verde: No País da Morabeza”, em que “tentou” mostrar o país real e todo o seu percurso, desde a independência, até os dias de hoje.
Em vésperas de duas importantes efemérides - 35º aniversário da independência e 550 anos da descoberta das nossas dez ilhas - e numa altura em que se fala tanto na “Onda e Marca Cabo Verde”, a peça jornalística, que foi conduzida pela jornalista Conceição Queiroz (creio de origem cabo-verdiana ), veio em boa hora.

CATÁSTROFES NATURAIS: ESTAMOS PREPARADOS

De há uns tempos a esta parte, o mundo tem sido abalado por sucessivas catástrofes naturais geológicas (terramotos, tsunamis ou erupções vulcânicas) e climáticas (inundações, secas ou tempestades).
Nos últimos trinta anos, o número desses desastres naturais, em todo mundo, vêm aumentando a uma taxa média anual de 6%, e, só em 2008, foram responsáveis por mais de 236 mil mortes e US$ 181 biliões em prejuízos, segundo estimativas da ONU.

AS FUNÇÕES DE DEPUTADO E DE ADVOGADO SÃO (IN)COMPATÍVEIS?

Estamos a, sensivelmente, um ano das eleições legislativas. Os partidos já começaram a afinar a máquina, a traçar as estratégias e a preparar para escolher os rostos - candidatos a deputados da nação.
Em vésperas de eleições, esta discussão em torno dos “deputáveis” sempre foi difícil e controverso. Acredito que, desta vez, voltará a sê-lo, para não fugir a regra.

CISÃO DA ELECTRA: FOI ESCOLHIDO O MELHOR MODELO?

No último ano findo, o sector energético - o subsector eléctrico, em particular - ficou, indubitavelmente, marcado por dois casos: o anúncio da REESTRUTURAÇÃO DA ELECTRA e o negócio ELECTRAxINPS.
Esses acontecimentos despoletaram, na sociedade civil cabo-verdiana, uma série de vozes críticas e construtivas, de vários quadrantes (colunistas, comentadores, políticos, técnicos, etc.).

segunda-feira, abril 05, 2010

A VIDA DOS ESTUDANTES CABO-VERDIANOS NO PORTO: UM GRITO DE ALERTA*

Estávamos em 1992. Lembro-me perfeitamente. Lembro-me como se fosse hoje, o dia em que cheguei na cidade de Porto, Portugal, para iniciar mais uma etapa na minha vida - frequentar um curso universitário -, ambição de qualquer jovem cabo-verdiano.

Tinha chegado à cidade da minha equipa do coração, FC do Porto (FCP). Assim sendo, depois de me matricular e conhecer a faculdade, a famosa FEUP, das primeiras coisas que fiz foi ir conhecer o (já não existente) estádio das Antas. Foi uma grande alegria e jamais me esquecerei.
Porto era uma cidade que chovia quase diariamente, cinzenta, com casas antigas e ruas apertadas, mas muito calma. Éramos, na altura, menos de vinte estudantes, se não estou em erro. Conhecíamos uns aos outros. Foi, provavelmente, um dos melhores momentos da minha vida.
Passados quase 18 anos (com algumas visitas relâmpagos pelo meio), tive o privilégio e o prazer de voltar, no último Dezembro, à cidade invicta.
Já não é a mesma coisa. Uma cidade completamente diferente, moderna, com uma rede de metropolitano e muitos prédios altos. A emblemática Baixa na Av. dos Aliados, palco dos festejos dos campeonatos do meu FéKéPé e da tradicional festa de São João, mudara completamente, e para melhor, de rosto.
Diria que duas coisas permaneceram iguaizinhas no Porto: o espírito ganhador da sua equipa do futebol, FCP, que continuara a coleccionar títulos atrás de títulos, e o sabor da sua francesinha - prato típico da cidade.
Regressar à cidade que, cívica e academicamente, me formou, foi voltar a um sítio onde tenho grandes amigos, cabo-verdianos e portugueses. Foi, simplesmente, espetacular! Quem já lá esteve, sabe do que é que estou a falar.
Pude reviver com um grande amigo meu, Dany, os nossos velhos tempos de estudantes. Apesar dele (também eu) já não ter a mesma pedalada doutros tempos (é claro, com mais idade, filhos, barriguinha, trabalho, etc.), mesmo assim deu para revisitar alguns sítios amiúde frequentados por estudantes e “matar” saudades.
Apercebi-me logo que aquele ambiente familiar de outrora já não havia. A comunidade estudantil era muito maior (ultrapassara, talvez, duas centenas). A acalmia fora substituída por alguma confusão.
De repente, uma comunidade estudantil que era sobejamente conhecida por ser bem comportada e estudiosa, por formar e dar bons quadros (muitos trabalham em grande empresas do norte de Portugal), passara a ser associada à violência e à delinquência.
Caro leitor, todo este melancólico preâmbulo, que já vai longo, vem a propósito duma notícia que foi dada a estampa pelo jornal português Expresso (http://aeiou.expresso.pt/quatro-estudantes-detidos-por-assaltos-a-mao-armada=f566265), no dia 19 de Fevereiro, onde se podia ler que “a Polícia Judiciária de Portugal tinha detido, na cidade do Porto, quatro jovens suspeitos, todos estudantes, de cinco assaltos com armas de fogo.”
Confesso que, como ex-estudante, mas acima de tudo como cabo-verdiano, me senti envergonhado e entristecido, apesar de não ter estranhado o facto (quem vive ou esteve no Porto já contava com isto, mais tarde ou mais cedo).
No entanto, estranhei, isso sim, a total distracção dos nossos governantes para com um fenómeno que, eventualmente, já é transfronteiriço.
Estranhei, também, não ter havido qualquer reacção, nem da parte do governo e nem, também, da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde, mesmo sabendo que é a imagem do país que está em causa.
O governo e as câmaras municipais, os principais responsáveis pela atribuição de bolsas e de vagas, não podem continuar a fazer orelhas moucas como se nada fosse com eles.
São eles, os principais responsáveis por alguma má política de educação, principalmente a nível da formação profissional, dos últimos tempos. Não podem continuar a mandar os estudantes para Portugal, a torto e a direito, com promessas de bolsas e depois deixá-los “ao Deus dará”.
Senão, vejamos um exemplo paradigmático que é o caso de Édson Évora, 21 anos, natural de Santa Cruz, que está a tirar um curso de formação profissional de pintor. Numa entrevista dada ao Expresso das ilhas disse: "passei necessidades, cheguei a ficar três ou quatro dias sem comer, por atraso do subsídio e se não fosse a minha família não estaria aqui hoje...não recebemos assistência de Cabo Verde".
Este testemunho, que vale mais do que mil palavras, é um autêntico grito de alerta para que os responsáveis ponham definitivamente cobro a tudo isto antes que a situação, que já é grave, se torne incontrolável.
Primeiro, urge rever toda a política de educação seguida ultimamente, para que casos como o do Edson não voltem a acontecer.
Depois, é necessário que se investigue se existe ou não alguma relação de causa e efeito entre este acontecimento e a onda de insegurança e de delinquência juvenil que se vive hoje em CV.
Finalmente, sublinhar a obrigação de todos, mormente dos nossos governantes, na preservação da boa imagem do país lá fora.
Em Portugal, sempre fomos conhecidos como o país da morabeza, das belas praias, da cachupa, da música, da Cesária Évora e, também, de bons estudantes e trabalhadores.
É esta a imagem que temos que continuar a preservar.
Até breve!
*Dedico este artigo a todos os que estudam ou estudaram na cidade do Porto.

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

AS CONTRADIÇÕES DE NEVES

Todos nós, no nosso dia-a-dia, sentimos e vivemos, em CV, o clima de insegurança. Quase todos nós temos um irmão, um primo, um amigo, um filho, ou um familiar que foi assaltado. Alguns de nós até já presenciou assassinato, inclusive à luz do dia. Se diz que está tudo bem por que é que convoca, pela primeira vez, o Conselho da Segurança Nacional? Para, afinal, descobrir que é tudo fantasia? Um contra-senso! Das duas, uma: ou o PM disse aquilo tudo a brincar, o que é grave visto tratar-se de um assunto sério, ou vive num outro mundo

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

REFORMA ENERGÉTICA: CHEGOU A HORA

Fez-se a cisão da Electra por ilhas. Antes, não se devia discutir que mercado de electricidade é que se quer para o futuro? E exequível ou não em CV um mercado segmentado e delimitado, com os negócios de produção, transporte, distribuição e comercialização de electricidade, claramente separados? Admitindo que sim, a cisão não deveria ser por áreas de negócios, em vez de ser por ilhas?

quinta-feira, janeiro 28, 2010

O POETA FINGIDOR

Depois de ouvir todo o seu discurso que muitos apelidaram de “excelente”, queria dizer à Vossa Excelência, PM de todas as cabo-verdianas e de todos os cabo-verdianos, que a sua citação a um ilustre da literatura portuguesa, Fernando Pessoa (FP), assenta, que nem uma luva, em todo o seu discurso (melhor dizendo, a sua poesia) de encerramento. Afinal, peixe morre pela boca e FP tinha sempre razão, pois, V.Excia tem, também, o direito a “fingir”… Acredito veemente que aquilo tudo foi “a fingir”. Foi tudo um “faz-de-conta”. Acredito que V. Ex.ª fez um declame. Uma prosa. Acredito que não foi o Dr. José Maria Neves, o PM de todas as cabo-verdianas e de todos os cabo-verdianos, mas sim, o Sr. Zé Maria, o outro - “o poeta fingidor” e presidente do PAICV

quinta-feira, janeiro 14, 2010

VAI COMEÇAR O COUNTDOWN PARA O 2011

Muita água ainda vai correr até 2011, a julgar pelas muitas dúvidas que pairam no ar, onde a maior de todas será desvendar se vamos ter ou não o tão esperado e apetecido duelo de titãs: Veiga x Neves.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

EM 2011 CHICOTADA POLITICA, SIM OU NÃO? *

Se falhar na segurança, na energia, na justiça, na política económica (crescimento de 3% em vez de dois dígitos), na criação de postos de trabalho (desemprego está em 22%, no geral, e 46% entre os jovens), significar não ter resultados, o treinador deve sair e ser substituído!

AS OPÇÕES ENERGÉTICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL EM CABO VERDE

Em Cabo Verde, nesta “altura do campeonato”, já podíamos e devíamos ter feito muito mais. Para isso bastava que tivéssemos seguido as pisadas do “muito de bom” que se fez (e ainda se faz) lá fora sem termos o complexo de aproveitar a experiência boa dos outros

PARA QUANDO A COMPANHIA COMUM DE LOGÍSTICA DE COMBUSTÍVEIS?

Volvidos 7 anos, e depois de vários avanços e recuos, o dossier teima em não sair do papel, não obstante a necessidade urgente da criação da empresa devido ao facto de ter havido, nos últimos anos, uma mudança do consumo, passando a ilha de Santiago a ser o principal mercado - consome cerca de 65% do combustível importado

ELECTRA, ARMA DE ARREMESSO POLÍTICO?

Quando o produtor (Electra), por exemplo, pede - e bem! - aos consumidores e às empresas, que racionalizem o uso de energia, adoptando medidas e usando equipamentos mais eficientes, deveria, ser o primeiro, a dar o exemplo, combatendo as perdas eléctricas, que parece ser um objectivo constantemente adiado

segunda-feira, janeiro 04, 2010

AS ENERGIAS RENOVÁVEIS EM CABO VERDE: UMA ESPERANÇA!

Se houver uma política energética centrada nas ER, sem descorar a eficiência energética (mudando o hábito dos consumidores de que é preciso começar a “usar a energia menos e melhor”) e um forte combate às perdas na rede (de 25,2% em 2007 passaram para 26,8% no ano 2008), acredito que ainda vamos a tempo de “apanhar o comboio”, e, com certeza, teremos um Cabo Verde “com menor dependência de combustíveis fósseis", caso contrário, dificilmente atingiremos a tão ambiciosa meta traçada pelo governo: 50 por cento de taxa de penetração de energias renováveis até 2020